sábado, 13 de setembro de 2008

Domingo XXIV


Catequese
Tiveram inicio no dia 9 de Setembro, as inscrições para a catequese. A inscrição é obrigatória para todos. Os catequizandos que já frequentam a catequese, e os que vierem a frequentar no próximo ano lectivo, devem fazer a inscrição na secretaria desta comunidade paroquial.

2007- 08: Ano da Graça do Senhor…
Recentemente a 'rede' de camiões que circulam nas nossas estradas e abastecem o nosso país parou, e com a sua paragem ia parando também o país inteiro. Isto devia-nos fazer pensar, muito mais, do que o susto de se ficar, de um momento para o outro, sem combustível no automóvel. Estamos habituados a ver, de vez em quando, uns "monstros" nas estradas, que frequentemente nos incomodam pela sua dimensão e estorvo, pelos inconvenientes de não nos deixarem ultrapassar e circular com “liberdade”. Porém, o 'iogurte' que aparece no supermercado, o play station que compramos na loja da nossa preferência, a 'hortaliça' fresca que encontramos no mercado são o resultado de uma cadeia de movimentos que nunca param, dia e noite, madrugada e pôr-do-sol. Se parassem, tudo pararia, como estivemos quase na iminência de ver. De facto, só quando a cadeia de funcionamento pára, é que começamos a ver um pouco mais para além do consumo imediato, do preço a pagar, no trato humano, na palavra de agradecimento, nas atitudes e relação humana.
O recente acontecimento, à escala nacional, poder-se-ia aplicar a tantas outras situações: desde a escola, local de trabalho, às instituições públicas ou sociais, inclusivamente, a uma comunidade cristã, paroquial. Numa comunidade paroquial, há um conjunto de forças, movimentos em cadeia que não param, nem podem parar, sob pena de tudo ficar 'congestionado'. De facto, se algum dia o conjunto das pedras vivas que compõem uma comunidade deixassem de circular, deixaria automaticamente de haver em bandeja, 'pronto a consumir', imensas vivências, encontros, celebrações, actividades. Nada cai do céu que não germine da terra, do esforço e trabalho humano; até a graça de Deus necessita de terreno para gerar frutos. Isto significa que em comunidade 'consumir' pressupõe previamente deixar-se ‘consumir’ pelo amor de Deus. Na medida em que nos deixamos 'consumir ' recebemos a nutrição de que se necessita para ser com os outros e para os outros; E NA MEDIDA EM QUE SE É, FAZ-SE! É nesta reciprocidade e comunhão que se alicerça a comunidade.
Assim, na fase final deste ano pastoral, vivido sob o mote: "a bondade é firme, o amor é exigente", é importante reconhecermo-nos, com simplicidade e humildade, amigos de Jesus; conscientes de que na bondade que implica firmeza; e no amor exigente que nos fez deixar de viver girando à volta de nós mesmos, encontrámos Jesus nos outros e, com os outros, fomos mais e mais. Por isso, queremos dizer a Jesus: obrigado pelo muito que vivemos através de cada uma das pedras vivas da nossa comunidade paroquial a quem chamas e confirmas ao Teu serviço. Fizemos comunidade e como comunidade vivemos muitos acontecimentos. Olhando para a calendarização do nosso plano pastoral, para as mil e tal fotos expostas em ambiente de partilha e comunhão e alusivas às principais actividades do ano, muitos foram os corações e memória que ficaram on e em acção de graças pelo ano da graça do Senhor: desde o magusto, às vendas de Natal, (grupo dos Lavores) desde a ceia de Natal à Missa da Meia-Noite; desde as inúmeras actividades dos nossos catequizandos, até às visitas domiciliares da Legião de Maria; desde a visita do Ir. David de Taizé, às equipas do Banco Alimentar na porta dos supermercados; desde a Academia Sénior, aos Movimentos da Esperança; desde o 'já crismados' que nos visitam, às Famílias Anónimas que “dão sempre a cara” para saudar; desde as 40 crianças que fizeram a Primeira Comunhão, aos 39 que fizeram a Profissão de Fé, e que, antes, tiveram a sabedoria de trocar a sala do ensaio, (e muito bem) pela da TV, e deliraram com o jogo Portugal-Républica Checa; desde a acção das conferências de S. Vicente de Paulo, às missas da catequese que tiveram tanto de criativo como de vivência e encontro com o Senhor Jesus; desde dos grupos de CVX que se reúnem para partilharem a fé, aos grupos de Bíblia que O procuram conhecer; desde o centenário de Santa Paula Frassinette, aos momentos de oração em que 'foi bom ter estado com Ele’; desde a inserção dos noviços, ao grupo que se aglomerou à volta deles para a vivência da fé; desde as caminhadas nocturnas, a tantas outras caminhadas, que são tão nocturnas que nem os próprios se apercebem do quanto cresceram para Deus; desde o apostolado da família, às famílias dos casais de Nossa Senhora que se reúnem para melhor se reconhecerem às luz da família de Nazaré; desde os coros que animam as nossas celebrações, aos que cantam no seu interior, para louvar a Deus; fundamentalmente, agradeçamos a Jesus o trabalho de tantos 'bastidores' que ninguém vê, mas são autênticos 'camiões', motores de arranque, de alegria, motivação e acontecimentos. Agradeçamos a Jesus o atendimento diário por algum dos jesuítas da comunidade religiosa, assim como muitos outros atendimentos por parte de quem está: no apoio, na escuta, no serviço, no gesto, na atenção. Não podemos deixar de agradecer a Deus; agradecer é uma das maneiras mais sublimes de pedir. Não é provável que se negue algo de bom, a quem agradecido, reconhece o já recebido. No passado dia 22 de Junho, na peregrinação a Fátima, entregamos a Nossa Senhora o ano que vivemos, e pedimos a Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, que Ela abençoe a nossa comunidade, o nosso trabalho, as nossas famílias e vidas. Pedimos a Deus a graça, simplicidade e humildade para não ‘estragar’ o bem que Ele tem feito e quer ainda fazer nas nossas vidas: porque como ramos da videira que é Ele, podemos no futuro desejar mais e fazer muito melhor.
As férias avizinham-se. Desejo a todos, boas e merecidas férias. Para os que partem, ou ficam, não esqueçamos que para viver, em Deus, não há paragem, uma vez que, mesmo para fazer boas férias, precisamos de Deus. Francisco Rodrigues, s.j.

Informações de Secretaria
Sob as orientações do nosso Bispo diocesano, D. Manuel Felício, foi instituído o Grupo Arciprestal de Leigos que abrange o Arciprestado da Covilhã. A nossa comunidade está representada pela Regina Pires, responsável pela secretaria. É desejo do Sr. Bispo, e de todo o arciprestado, que esta instância permita fortalecer laços, e aglutinar esforços de trabalho comuns às várias comunidades do Arciprestado. Rezemos, particularmente nesta fase inicial do GAL, para que sejam encontradas as melhore formas das comunidades ficarem mais unidas e congregadas na vivência da fé que nos permite ser cada vez mais Igreja.
Pode contactar também pelo e-mail:

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