quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Assunção de Nossa Senhora


« Maria foi elevada ao céu em corpo e alma: também para o corpo existe um lugar em Deus. Para nós o céu já não é uma esfera muito distante e desconhecida. No céu temos uma mãe. E a Mãe de Deus, a Mãe do Filho de Deus, é a nossa Mãe. Ele mesmo o disse. Ele constituiu-a nossa Mãe, quando disse ao discípulo e a todos nós: "Eis a tua Mãe!" No céu temos uma Mãe. O céu está aberto, o céu tem um coração».

Papa Bento XVI (Homilia)



domingo, 11 de agosto de 2013

Domingo XIX do Tempo Comum



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem.
Lc 12, 32-48


 «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino». Fazemos parte do projecto de Deus, inseridos numa longa história de salvação. O Reino anunciado por Jesus não é uma ideia abstracta, é uma realidade que começa a concretizar-se já aqui na terra. Há que ter o coração centrado no essencial, conservando o tesouro que recebemos no baptismo de sermos chamados «cristãos», isto é, de trazermos em nós o nome de Cristo. Então, «onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração». Há que conservar este tesouro de ser participante da vida do Filho de Deus feito um de nós e dividi-lo com os outros. Como? A resposta é-nos dada pelo mesmo Jesus: «Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes». A nossa vida tem de ser uma espera vigilante e atenta, comprometida a tempo inteiro com o Evangelho, na defesa da justiça e da paz, da ajuda ao próximo, aos doentes e desamparados, aos marginalizados e excluídos. Neste Ano da Fé, temos de meter rapidamente «mãos à obra».
Apostolado de Oração - Meditação Diária